quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Fim do Mundo



O assunto do  momento  é o fim do mundo. Exceto para alguns supersticiosos, o tom é de piada, afinal, quem consegue realmente acreditar que em 1 mês tudo estará acabado?! Mas... E se realmente acabasse???

As dicas para “bem viver” os últimos dias de vida terrena são amplamente compartilhadas nas redes sociais: pagar à vista pra quê?! O bom mesmo é comprar em eternas prestações... Irresponsabilidade a longo prazo é a dica, desonestidade em porções diárias... E há quem siga a sugestão a risca! Vá que o mundo acabe mesmo...

Outros falam em “curtir”, isto é, aproveitar o limitado tempo restante. O intrigante é que esse “aproveitar” está sempre relacionado à quebra de barreiras, de regras e de tabus. Ou seja, um pai que gaste seu último mês de vida levando os filhos ao parquinho para brincar não está aproveitando coisa nenhuma, porém se ele arrumasse uma aventura extra-conjugal receberia muitos aplausos pela ousadia, estaria “curtindo” seus últimos dias... Imagine se eu dissesse que o referido pai acordou todos os domingos às 7h da manhã para levar a família à igreja! Que absurdo...

Por esses e outros motivos, não gosto da palavra curtir. Ela transmite  a ideia de efemeridade e eu, particularmente, busco o duradouro. Não acredito que em um único mês se poderia consertar uma vida inteira de escolhas inconsequentes, mas certamente seria o bastante para jogar fora a credibilidade conquistada ao longo de muitos anos.

Estar preparado para o fim do mundo, em minha opinião, não significa ter vivido loucamente ou com a máxima intensidade cada momento e sim tê-los vivido conscientemente. De que adianta a intensidade em algo destrutivo como as drogas, por exemplo? Será essa uma vida que valeu a pena e que não deixará remorsos? O rei que me perdoe, mas ter um sono tranqüilo à noite é muito mais útil na prática do que gritar aos quatro ventos “o importante é que emoções eu vivi”!

Se o mundo realmente acabasse em 21 de dezembro de 2012, eu gostaria de carregar na memória múltiplos momentos que passei na companhia de meus filhos, de familiares e de amigos queridos;  Não lamentaria não ter viajado nas românticas gôndolas de Veneza ou ter saltado de paraquedas como algum dia desejei: não foram minhas prioridades! Nem sofreria amargamente por não ter desfilado em um carro preto brilhoso  ou ter vivido em uma mansão com 300 aposentos. Que me importaria isso no dia derradeiro?!

Para falar a verdade, vivo a vida ciente de que o fim do mundo pode vir a qualquer momento – quem sabe ainda antes do dia 21 de dezembro! Refiro-me ao fim do meu mundo, seja ele interrompido pela morte ou por alguma tragédia de proporção incalculável. Não que eu esteja esperando por terríveis acontecimentos desse tipo, mas se vierem quero ter a paz de quem realmente viveu e não simplesmente existiu.

Por fim, lembro aos terráqueos que a segunda vinda de Jesus Cristo é uma profecia escriturística, e não é preciso sequer ser cristão para comparar os sinais do fim dos tempos, conforme registrados na Bíblia, com o que vemos em nossa atualidade: há, no mínimo, uma grande coincidência! A verdade está diante de nossos olhos, não vê quem não quer. Os sinais do nascimento de Jesus Cristo também foram questionados, bem como os de sua ressurreição... Mas isso não alterou os fatos. 

Ele virá, não tenho dúvidas, e será “como o ladrão na noite”, ou seja, sem alarde e sem data marcada. Portanto, que venha o dia 21 e, no seu devido tempo, o apocalipse – terrível para uns, maravilhoso para outros.  A escolha do adjetivo para esse dia fica a critério de cada um.

Suzy Rhoden

24 comentários:

  1. Oi, Suzy... Boa noite. Seu post de hoje tem uma temática polêmica dada a complexidade. É uma pena que muitos tenham um conceito deturpado sobre o que é realmente "viver a vida". Penso eu que independente de datas esse chamado "viver a vida" ou "curtir", como você bem colocou, é que tem sido responsável por tantos acontecimentos inconsequentes e irresponsáveis da chamada vida moderna. Não raro, os frutos colhidos vêm no devido tempo, após tal semeadura sombria. Concordo quanto à sua colocação quanto ao modo de Deus agir: realmente as Escrituras não fazem alarde quanto a datas ou algo parecido. Isso na verdade dá a nós, humanos, uma oportunidade de mostrar ao Criador e até a nós mesmos, quais são nossas reais motivações quanto a essa dádiva recebida chamada Vida. Para concluir, gostaria de elogiar a sua coragem em postar matérias assim que estimulam o debate sadio e a reflexão. Cuide-se bem, abraço amigo, fique com Deus...

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    1. Obrigada, Geraldo, pela presença e pelo incentivo que me dás através de suas palavras! De fato, é preciso coragem para abordar certas temáticas... O apocalipse, por exemplo, é um assunto delicado, pois acaba entrando no plano religioso e aí as ideias divergem... uns acreditam mais, outros menos, e outros nem acreditam. Sigo minhas próprias convicções, sinto-me no direito de expressar minha opinião e inclusive minhas crenças neste meu espaço. Mas faço-o com todo respeito aos que divergem de mim no pensamento, abrindo espaço para também deixarem aqui suas impressões. Como você pontuou, um debate sadio só tende a acrescentar a cada um de nós. Espero que todos os leitores vejam com esse seu olhar e que nenhum receba este texto como uma afronta, pois realmente não foi essa a intenção.

      Obrigada pelo carinho, é muito bom vê-lo por aqui! Um abraço.

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  2. Lindo teu texto e reflexivo,Suzy!

    Não podemos querer curtir e curtir..temos que viver. E a vida não é feita apenas de flores.Há espinhos. Saber conviver com tudo e aproveitar o melhor que a vida pode nos dar ,a cada dia... Não esperar grandiosidade ,mas alegrar-se om coisinhas poucas, pequenos momentos. Tenho certeza que com isso, estamos preparados sempre. Não precisamos extrapolar nunca.

    Um dia e ninguém sabe quando, o meu,m o teu, e o de cada um que nos lê acabará por aqui!

    Isso é certo e por isso, estar o melhor possível sempre, nos prepara!


    beijos,tudo de bom,chica e lindo dia!

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    1. Isso mesmo, Chica! Você pegou bem o espírito do texto: valorizar as coisas simples da vida, mas que realmente nos fazem felizes. Assim, quando chegar a fatídica hora, não haverá o que lamentar, pois o melhor foi feito todos os dias! Beijão, querida.

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  3. Sempre muito incrível o tema de que trata, Suzy!
    Concordo totalmente com você. Quando o assunto é aproveitar os últimos dias, a intensidade está baseada em aventuras cheias de adrenalina, realização de sonhos que atravessam os oceanos, coisas que saem fora de qualquer limite do comum, quase sempre desejos individuais. E aí vem a palavra muito bem colocada por você. Prioridade. Não foi a minha, não foi a sua. Se o mundo realmente acabasse dia 21, era justamente ao lado dos meus pais que eu gostaria de estar a todo instante. Se fosse para arriscar um sonho a se realizar, iríamos para a Europa. Sonho dos três! Visitaríamos Quéops, Quéfren e Miquerinus de mãos dadas. Não seria uma dívida pelo fim do mundo ( e provavelmente se o fim fosse comprovado, as agências só fariam viagens à vista!) rsrs Mas faríamos isso juntos.
    Brincadeiras à parte, isso é algo muito importante. Pra mim o amor é capaz de vencer o medo de um fim... Estando com meus pais eu me sentiria seguro. Não me importaria de passar vários dias em casa sem fazer nada muito diferente. Teríamos muitas fotos para ver, muitas histórias pra contar e ouvir, música boa pra relaxar e um cardápio legal.
    Seus textos são muito bons, Suzy.
    Um abraço!

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    1. Perfeito, Luís Fellipe! Veja bem, nada tenho contra os sonhos com viagens maravilhosas, por que não fazê-lo se está dentro de nossas possibilidades? Amei sua visão da visita às pirâmides de mãos dadas com seus pais, fiquei imaginando a cena e ela me encantou! Contudo, como você referiu, o que prevalecem são os desejos individuais e até mesmo egoístas. O foco está no material ou no glamouroso. Por que as coisas simples da vida são completamente ignoradas quando se fala em curtir ou aproveitar um momento? Aqui no sul, temos o hábito de nos reunir em rodas para tomar chimarrão... nossa, são momentos incrivelmente agradáveis! Estarei deixando de aproveitar a vida quando escolho momentos assim na companhia de meu esposo ao invés de figurar em jantares e eventos sociais? Essa concepção do aproveitar é algo que questiono... olhamos tanto para o extraordinário que não vivemos com alegria o óbvio, o diário!

      Gostei demais de conhecer sua visão super família, nisso somos bastante parecidos. Um abraço, meu amigo!

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    2. Adorei a referência a uma prática de vocês aí do sul! Sou apaixonado pela minha cidade, confesso. Mas quando falam em Sul pra mim, se os elogios não partirem de mim, partem da outra pessoa! Vocês tem uma cultura legal e que eu gostaria muito de conhecer. Eu eu meus pais estamos programando uma ida aí no final de 2013 ou início de 2014.

      Empolgado é pouco! rsrs

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    3. Serás muito bem-vindo,Luís Fellipe! E, não tenho dúvidas, ficarás encantado com nossa cultura,nossas paisagens e nossas tradições. Aqui é um lugar muito bom de se viver, amo de coração esta minha terra. Contudo, ela não é melhor do que outras tantas... tem seus pontos fortes e aqueles nos quais deixa a desejar. Por exemplo, quero o litoral do Nordeste!!! rsrsrs Nosso mar não tem a mesma cor, a mesma cara de praia paradisíaca... Por outro lado, temos o espetáculo que é a serra, representada destacadamente por Gramado. Bom demais que seja assim, para que tenhamos o desejo saudável de conhecer outras terras e outras culturas sem deixar de valorizar aquilo que é nosso.

      Senti sua empolgação daqui, hein, vou colaborar para que você não perca o ânimo e o desejo de vir "matear" com os gaúchos! rsrsrs

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  4. Suzy, normalmente, quando acabo de ler um texto seu, percebo que temos uma mesma linha de pensamento, isso me consola, pois vejo que não estou só na preservação de alguns valores essenciais para viver bem. Tenha certeza de que eu não pensaria um só segundo em fazer coisas que não estivessem vinculadas à minha família, à decência, ao amor, afinal que sentido teria ter passado pela vida e concluí-la de forma imbecil. Isso é para os fracos!
    Inteligentíssima e muito apropriada a sua postagem, adorei!

    Beijos

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    1. Olá, Néia! Também me alegro em saber que não estou só na valorização de coisas simples e básicas da vida e, especialmente, no resgate de padrões que se perderam em nossos tempos modernos. Família, decência e amor, palavras lindas! Não consigo sequer colocá-las num patamar de comparação com baladas, consumismos e coisas afins. Como podem alguns escolher esse estilo de vida e acreditar que estão realmente aproveitando, curtindo o tempo de vida que lhes foi concedido?!

      Agradeço o carinho e os elogios, tê-la aqui é de verdade uma honra!

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  5. Muito bom Suzy! Creio que uma das causas que leva as pessoas "aproveitarem a vida/curtir" é por não acreditarem no que vem depois do "fim". Ou seja, pensa-se o seguinte: porque me importar se tudo vai acabar mesmo? E, ao contrário do que tu falaste referindo-se à consciência tranquila, elas pensam: Eu vou acabar, tudo vai acabar e não vamos ter memória mesmo para lembrar. Entende? Ainda penso que há outros que estão tão no "fundo do poço" que imaginam-se sem chances de se reerguerem. E, diante de "tão poucos dias" (até dia 21/12, no caso), o arrependimento fica em 10º plano, se é que existe algum. Contudo, resta aos que creem em "algo mais", viver uma vida reta e constante, estando sempre prontos para o último dia. Grande abraço!

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    1. Moises, seu comentário não poderia ter sido mais adequado! Ver os acontecimentos previstos para a Segunda Vinda de Jesus Cristo como um "fim" faz muitos agirem de modo inconsequente, pois tudo estará acabado mesmo. A compreensão desse momento histórico como uma passagem, uma renovação, modifica tudo, faz valerem todos os esforços. Para quem acredita, como nós, que a existência humana irá além do terrível apocalipse, há esperança e desejo de um viver cada vez mais digno. Pois confiamos que a instituição familiar se estende além desta vida, tendo sido criada para ser eterna. Como você bem lembrou, resta aos que creem no "algo mais" viver uma vida vida limpa e exemplar, uma vida livre de manchas e de remorsos, aguardando tranquilamente o inevitável apocalipse - venha ele quando vier!
      Grande abraço pra você também, meu querido amigo!

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  6. Oi Suzy,

    Que saudade de você. (rsrs) Também ando te acompanhando de longe. Passo aqui para ver como estás acabei imaginando que estivesse atarefada. Adorei o texto que escreveste. Uma reflexão essencial para este mundo vulnerável que estamos vivendo. As pessoas não pensam, acreditam nas coisas que lhe são ditas e saem espalhando como água de chuva. EU não gostaria que todos tivessem a mesma opinião que eu, mas pelo menos que antes de entrarem de cabeças em alguma opinião a avaliassem, teríamos bem menos problemas em nosso mundo...

    Também estou à espera do 21 de dezembro, mas no tempo que vier.
    Um abraço pra ti!

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    1. Olá R. Vieira!

      Pois é, andamos as duas atarefadas... rsrsrs Mas não nos perdemos de vista, isso é o que importa. Também acho um absurdo esse terrorismo que uns fazem e que outros levam adiante, sem analisar a veracidade da informação... E é isso aí, sem pressa para o "dia 21"! Beijos.

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    2. =) Sem pressa Suzy! ( hehehe)

      Passei para lhe deixar um beijo!

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  7. Boa noite Suzy :)
    Só se fala nesse 21 de dezembro de 2012.
    E como vc bem lembrou:
    'o fim do mundo pode vir a qualquer momento'.
    Eu acho que muita gente vai praticar o suicídio umas horas antes dessa data.Algumas pessoas estão receosas,assim como temiam a entrada do ano 2000...
    Gostei muito da postagem,principalmente do final.
    Eu,como cristã,concordo com tudo o que vc escreveu.
    Bjs!

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    1. Que triste isso, não é, Clau? Pessoas que se deixam enganar a esse ponto de praticar o suicídio... Bom mesmo é estar vivo para participar de todo e qualquer acontecimento, e além de vivo, estar preparado para qualquer momento!

      Obrigada por ter vindo, um super beijo pra você!

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  8. Oi, Suzy,
    Lembro de ter ouvido, algumas vezes, e principalmente nos finais de ano ou da troca do século, que o mundo vai acabar. E vai acabar, sim! Todos os dias o mundo acaba para alguém, então não faz diferença se o planeta vai acabar ou não. Tudo vai e todos vão.

    Porém, se eu levasse a sério, gostaria de estar com minha família, nos últimos momentos: vamos, mas vamos juntos! E pensando que um dia tudo acaba mesmo, e que não sei de nada ainda - o que está por detrás da morte ou da passagem -, penso que o que fica, o que nos agarramos é tudo bobagem, enrolação para não encararmos um fim. Diria, um atenuante. É dureza a finitude.

    Os homens sempre foram em busca de Deus, seja em Cristo ou, a princípio venerando o Sol, a Lua, enfim, aos vários elementos onde um ser superior pudesse ser representado com grandeza e perfeição para atenuar nosso morrer ou nossa 'passagem'.

    Suzy, como o ser humano viveria melhor apenas com o essencial! Quantas guerras, quanta matança não evitariam? Mas esse nosso pecado, essa constante insatisfação, e a obsessão por ter cada vez mais, não sei se não nos faz as criaturas mais infelizes do planeta. Acredito que sim.

    Como sempre, amiga, 'mandou bonito!'.
    Beijo + meu carinho.

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    1. Tais, você sempre pega no ponto: por que está nossa ambição, esse nosso olhar para além do essencial que nos mata e nos destrói?! Humanidade tola é o que somos, todos nós, pois esbarramos em algum ponto e retardamos nossa própria evolução pacífica e genuinamente feliz.

      Amiga, não vejo a fé em Cristo apenas como um atenuante, tenho uma crença sólida no que vem depois, e esse depois está justamente fundamentado na Expiação de Cristo, o maior de todos os sacrifícios. Não tenho a morte como um fim, nem me incomoda a aparente finitude humana porque realmente não acredito nela. Tenho uma certeza muito grande de que voltaremos a ter nossas conversas do outro lado do véu, num estágio mais elevado sob alguns aspectos. Meu viver atual não apenas está centrado na felicidade imediata, mas também é pautado pela esperança de uma família eterna ao meu lado, sendo essa minha principal motivação nesta vida. Por confiar, não cegamente mas ponderadamente em todas essas coisas, não temo o fim do mundo (seja ele a morte individual ou o fim do planeta), mas busco estar sempre pronta em termos de dignidade para ouvir o "chamado".

      Muito bom trocarmos nossas ideias nesse espírito de paz, sabendo que encontraremos ouvidos abertos do outro lado, para aceitar nossa opinião mais sincera, ainda que discordemos dela em algum ponto. Adoro seus comentários! Beijos meus.

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    2. Suzy, quando falei na finitude ou nas crenças, não particularizo. Falo de um modo geral, nada individual. Bem antes da era cristã, os primitivos procuravam seu deus, eles tinham o sol, a lua... falei que precisavam amenizar a morte, mesmo tão primitivos, mas já sabiam que ela um dia chegaria. E então? Quem quer acabar? Isso sempre foi uma necessidade humana: continuar a viver. Digo eu, com toda a sinceridade, que ainda não sei de nada, infelizmente não vou dizer o contrário do que sinto. Fé é um coringa, que nem todos têm na mão, infelizmente. Acho que ter fé é uma dádiva e os que a tem vivem melhor, está comprovado pela Ciência. Quem sabe um dia ela não me toque? Meu pai tinha uma fé inabalável, portanto sei o que é ter fé. Mas entre saber e sentir vai uma grande distância.
      Admiro os que a tem. Respeito qualquer crença, religião ou filosofia de vida. Isso eu aprendi! E acho que a verdade não está numa, mas no coração das pessoas e o modo em que elas se sentem bem.
      Beijo grande, amiga!

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  9. Olá Suzy,

    Você é uma pessoa com muito discernimento e também se expressa com eloquência e sabedoria. Aliás, gosto muito de seus comentários em meu blogue, pois enriquecem os temas de minhas postagens.
    Quanto ao fim do mundo, creio que ele chega para quem parte desta vida.
    Vejo incrédula a opinião de alguns sobre como agiriam se acreditassem que o mundo iria realmente acabar no próximo dia 21. Para estes, os prazeres da matéria é que contam, ou sejam, viveriam os últimos dias extraindo da vida o de melhor para a satisfação própria. Iriam "curtir", como você mencionou.
    Não acredito que a vida termina com a morte e gostaria de fazer a travessia em paz, levando na bagagem apenas os bons valores que adquiri nesta vida. Se acreditasse no fim do mundo gostaria de nesse dia estar com minha família toda reunida, de mãos dadas, esperando em prece pela hora derradeira. Até lá, não faria nada diferente do que usualmente faço. Talvez procurasse fazer mais felizes as pessoas que amo.
    Acredito, sim, que estamos em uma fase de transição, mas que logo ela chegará ao seu fim, trazendo-nos um mundo melhor de de maior fraternidade.

    Adorei conhecer o seu ponto de vista.

    Beijo.

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  10. Olá, querida Vera Lúcia!

    Eu é que agradeço sua presença constante aqui, suas palavras sempre bem elaboradas, coerentes, enriquecedoras para qualquer texto! O tema em questão nesta postagem é delicado, pois acaba entrando em terreno religioso sob alguns aspectos... e aí as opiniões divergem grandemente. Contudo, acho de grande valor questionarmos o rumo que as coisas tomam e nosso posicionamento em relação a elas, afinal não podemos ser como ondas ao vento, jogadas para cá e para lá: opinião formada é fundamental em tempos como os que vivemos! Por isso trago essas discussões, e apresento sem rodeios meus ponto de vista. Fico feliz que você tenha se sentido à vontade para, igualmente, compartilhar suas ideias!

    Um forte abraço, ótima semana!

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  11. Adorei o texto, Suzy! Suas palavras demonstram seu testemunho da seriedade de uma vida justa! Amo ler seus textos, seu dom pra escrita é nato!!!!! Beijo grande.

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  12. Suzy,
    Eu também procuro levar a vida pensando que estou aqui pra melhorar todos os dias. O dia que o mundo acabar, hum...eu tentei fazer a minha parte.
    Beijos
    Denise

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