quarta-feira, 27 de março de 2013

Privacidade: Prezo Muito!



Fala-se muito em privacidade. Fala-se tanto que, tenho a impressão, até a palavra já deixou de ter associação com a ideia de privado, de secreto e de reservado. Privacidade significa hoje, por exemplo, selecionar um grupo – de umas 900 pessoas – para ter acesso a fotos e publicações nas redes sociais, que outras – perigosíssimas! – 12  pessoas não são autorizadas a ver. Ou seja: o privado não é realmente privado, é apenas  limitado. Ou, melhor ainda: tem a aparência de ser limitado, mas nem isso chega a ser.

Não me interessa ficar resgatando a etimologia da palavra privacidade aqui, me interessa mesmo sua aplicação prática: como é difícil realmente resguardar nosso espaço! Frequentemente ele é invadido, seja pelos amigos dos amigos de rede social da gente, seja pelo povo com o qual convivemos face a face, que tem a mania de se atribuir uma intimidade que não lhes foi dada, e agir conosco como se fosse “de casa”.

Confesso que sou chata com essas coisas. Conhecido não é melhor amigo; educação não é mensagem de “casa aberta”; convite para um jantar ou mesmo para um chimarrão no fim da tarde não deve ser entendido como “faz um puxadinho no meu terreno e te muda pra cá”.

Antes que eu seja taxada como antissocial, explico que valorizo sobremaneira a boa amizade. A prova disso é que sou seletiva. Embora seja gentil com todos que conheço e considere isso parte fundamental de uma boa educação, não sinto  a obrigação ou mesmo a necessidade de encher  minha casa de gente e de ficar distribuindo sorrisos amigáveis e dando tapinhas nas costas, como se fôssemos amigos de infância. Essa intimidade é para quem é realmente amigo, das horas boas às extremas; é para quem não se afugenta por qualquer motivo.

Embora tenha sempre mantido uma certa discrição, existiram épocas de minha vida nas quais estive mais propensa a ampliar o círculo social. Recebia amigas com freqüência, as quais tinham acesso a minha casa e, por conseqüência, a muitos assuntos de minha vida pessoal. Foi nessa época que vivi algumas de minhas piores turbulências. E as amigas? Não tive mais notícia, só soube de uma que perdeu meu número de telefone e está a procurá-lo até hoje.

Não traumatizei. Apenas confirmei pela experiência aquilo que meu sexto sentido já dizia: privacidade é zelo, evita confusão e nos poupa de frustrações desnecessárias. A culpa não foi das “amigas”, foi minha por esperar delas algo que não poderiam oferecer: amizade incondicional. Esse assunto é para poucos, e não está relacionado a um grupo de pessoas más e outro de pessoas boas, e sim a um certo padrão de afinidade.

Se sou seletiva com aqueles que convido para minha residência, naturalmente não vivo enfiada na casa dos outros. Que péssimo hábito para o ser humano! Pois, além de roubar a privacidade dos anfitriões, é natural que logo acabe o assunto, e aí o que impera? A fofoca, impiedosa e cruel. Pois, na falta de outra coisa para falar, imagino que sobre tempo para criar e extrapolar a respeito da vida dos outros...

Meu recado está dado, para esse assunto não sou de muitos rodeios. Uma última orientação, apenas: se eu for vista na casa dos outros, falando da vida alheia, chama o psiquiatra que surtei, sou caso para internação. Reclusão é uma boa dica, até a língua parar de coçar.

Suzy Rhoden

38 comentários:

  1. Eu concordo contigo, Suzy! Também não sou de amigos sempre juntos, jantas , férias juntos.

    Pareço meio bicho do mato,mas azar! Vejo casais que não vão nem até a esquina juntos se não tiver encontro pra Happy hour com amigos.Férias devem ser com amigos e tudo mais. Eu mantenho nossa família, nos reunimos, nem a casa de minhas filhas vou sem convite! Sou assim, respeito os outros !


    Gostei de te ler, me identifiquei! beijos,chica, FELIZ e ABENÇOADA PÁSCOA par ti e todos os teus! chica

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    1. Pois é, Chica, acho que muita intimidade acaba por cercear o espaço e a liberdade que cada família deve ter para interagir entre si. Não é ruim ter amigos, é a melhor coisa deste mundo! Mas, como acontece com tudo nesta vida, com moderação e bom senso. Pensamos parecido!

      Beijão.

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  2. Adorei!
    Como sempre :)

    Eu sou bastante comunicativa, expansiva, falante, escrevo, divido, compartilho mas sou essencialmente seletiva e reservada.
    E muita gente não entende, acha que exposição tem a ver com comunicação.

    Detesto me expor e ser exposta e ver as pessoas se expondo.
    Não sou novela, nem procissão para ser acompanhada.
    Não tenho mil amigos, nem mesmo conto os seguidores do meu blog para usar de cartão de visitas de popularidade.

    Penso que amigos contamos nos dedos de uma única mão, não por antipatia, mas por cuidado, seleção, sintonia. Amigos são flores raras, temos que cuidar e para um campo de flores não como uma só pessoa se dicar acada flor.

    Pessoas queridas, boas relações, admiração, contatos, tudo isso é agregador e bem vindo para mim, mas amizade, intimidade é outra coisa.


    Vou pedir ajuda a um principezinho amigo de uma rosa, única para ele, para finalizar:

    "Nada vale o tesouro de tantas recordações comuns, de tantas horas más vividas juntos, de tantas desavenças, de tantas reconciliações, de tantos impulsos afetivos.

    Seria inútil plantar um carvalho, na esperança de ter, em breve, o abrigo de suas folhas."

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    1. Crise de digitação louca em parte de meu comentário...rsrs
      Leia-se:
      "...Amigos são flores raras, temos que cuidar com dedicação. Em um campo de flores não há como uma só pessoa se dedicar a todas."
      :)

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    2. rsrsrs Não te preocupa com a "crise de digitação louca", eu havia entendido bem o recado :)

      Tuas palavras poderiam ser minhas, de tão exatas em relação a mensagem que eu gostaria de transmitir! Não se trata de ser introvertido, fechado, de poucos amigos. Assim como você, sou expansiva e rapidamente me aproximo das pessoas, converso com elas, sou cheia de amigos! Mas isso é uma coisa, mergulhar cada um desses conhecidos em minha vida pessoal é outra. Simplesmente é uma questão de sintonia, como você disse, de afinidade, e também de precaução. A exposição não agrega, é apenas um brilho artificial, como uma lâmpada que, quando mais se precisa de claridade, apaga por falta de eletricidade.

      Muito bom tê-la aqui, sempre é bom! Beijos.

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  3. Limerique

    Evento natural de grande cidade
    Desumanizada comunidade
    Ninguém mais se vê
    Nem bom dia para você
    Quanto mais gente menos amizade.

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    1. Olá Jair, agradeço o limerique ao mesmo tempo em que o faço bem-vindo ao blog!

      Abraço.

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  4. rsrsr, O privado é público há muitos anos! Adorei os teus 900 amigos e os 12 perigosíssimos! Penso que somos parecidas, não gosto de me expôr; adoro dividir textos, crônicas, opinar. E adorei o 'puxadinho'! E por essa já passei, cruzes! Me dá urticária!
    Suzy, sabe onde não se tem privacidade, também? É num edifício, onde uns moram em cima dos outros e lá pelas tantas a gente fica amiga da vizinha - tanto faz se do lado, em cima ou embaixo. Amiga, nem te conto, é o legítimo 'puxadinho' que falas. Perde-se tudo, você já levanta com a amiga na porta! E está feito o rolo. A não ser que a gente fique apenas no 'Bom dia.! E dá, é só querer. E as redes sociais, bem essas não faço parte - de nenhuma! Tudo tem de ser na medida certa para evitar essas 'turbulências'. Achei de muito bom senso esse seu texto, mas que é de rir, ah é... Parece que estou vendo você falar ao vivo...
    Adorei!!!
    beijooos.

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    1. rsrsrs, Também estou rindo aqui com você e suas histórias: essa de amanhecer com a amiga na porta é uma graça! rsrsrs
      Sabe, não seria ruim uma conversação que fosse além do bom dia, seria maravilhoso viver em uma comunidade onde todos se ajudassem quando surgissem os problemas. Mas, infelizmente, as pessoas não sabem respeitar o espaço umas das outras, logo avançam e vão se sentindo íntimas a ponto de marcarem uma festa em sua casa sem que você sequer saiba do evento - te contei que isso já aconteceu comigo? Aliás, postei aqui no blog. E marcaram o evento em rede social, com direito ao meu endereço publicado. Depois dessa, tenho minhas razões para manter minhas reservas, não tenho? rsrsrsrs
      Maravilha de comentário, adorei! Um beijão.

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    2. Onde existe agrupamento - que hoje é inevitável - corremos o risco de sermos invadidos, há muitas pessoas que não sabem conviver em sociedade, basta assistir uma reunião de condomínio... Aliás, já escrevi sobre isso. Se colocamos 'freio' no relacionamento, a pessoa toma como ofensa! É bem assim, amiga! Então o bom é virar anti-social no teu prédio. kkk Tenho tantas histórias... Credo.

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  5. OI SUZY!
    INDIVIDUALIDADE E PRIVACIDADE ESTÃO SE TORNANDO UTOPIAS. EMBORA ACHE QUE AS PESSOAS PECAM, PRINCIPALMENTE NAS REDES SOCIAIS, ONDE COLOCAM TODOS OS EVENTOS FAMILIARES, INCLUSIVE COM OS DEVIDOS NOME O QUE, PARA MIM ALÉM DE TUDO É PERIGOSO.
    NÃO TENHO ESTES PROBLEMAS DE PRESERVAÇÃO DE PRIVACIDADE, POIS MORO EM UM PRÉDIO EM QUE O RESPEITO É MÚTUO, É BOM DIA, BOA TARDE E SÓ, SEM VISITAS, ACHO QUE TAMBÉM PORQUE NÃO SOU DE FAZÊ-LO, ENTÃO FICO PRESERVADA.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br

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    1. Oi Lani,

      Que sorte a sua de morar em um prédio onde todos se respeitam! Penso que o problema não as visitas eventuais, mas o fato de algumas pessoas entenderem um convite esporádico como uma promoção a "melhor amigo", daqueles que tem acesso ilimitado a casa e a vida. Se todos respeitassem a privacidade alheia, poderíamos ir além de um 'bom dia' sem contudo sermos inconvenientes.

      Obrigada pela presença e opinião compartilhada, ótimo feriado para ti!!!

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  6. Suzy, zelo pela minha privacidade e respeito, ainda mais, a dos outros. É horrível gente entrona que não sabe a hora de chegar e muito menos de ir embora, quem vive muito grudado, geralmente, não mantém a amizade por muito tempo. Aprecio estar junto dos amigos, mas no dia a dia, cada um no seu quadrado!
    Seu texto veio muito a calhar, parece até que você andou lendo os meus pensamentos, rsrs.

    Beijos

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  7. Vai ver estivemos conversando em pensamentos... rsrsrs
    Gente entrona, folgada, sem noção, precisa de mais do que meias palavras: precisa de um texto inteiro para entender o recado! rsrsrs
    Ainda assim, este texto não é uma indireta para ninguém, e sim um lembrete para um viver social mais agradável.
    Bom demais contar com sua opinião, beijinhos.

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    1. oi cunhada como vao as coisas aí adorei teu texto como sempre expondo a verdade de maneira simples e direta, deveria te contratar como minha psicologa particular teria evitado muitos problemas em minha vida aos quais tu bens sabe do que estou falando, mas tu estas coberta de razão um abraço...

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    2. Olá! Obrigada pelos elogios e pela referência a psicóloga que há em mim rsrsrs
      Mas não se preocupe com o contrato, estou satisfeita com meu trabalho "voluntário" de amiga e cunhada rsrsrs Abraço!

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  8. Dá licença, Suzy?
    Estou chegando e fico aqui na sala. É virtual, o espaço, mas sou educada...
    Bom, em casa de alvenaria, só entro se sou convidada. Mas foi tanta a vontade de vir aqui, por um comentário seu em outro espaço, que já me instalei.
    Gostei do tema, e da sua maneira direta e interessante de tratá-lo.
    Privacidade é coisa séria e tem que ter "mão dupla". Concordo em tudo dito...

    Hei de voltar, se me permite rsrs
    Que o Domingo de Páscoa seja-lhe de imensa alegria.
    Um abraço,
    da Lúcia

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    1. Lúcia, seja muito bem-vinda!
      Por vezes demoro a responder, mas não por ser má anfitriã e sim em função de alguns tantos compromissos... Porém, aqui, não precisa pedir licença, o convite já está lançado para voltares e compartilhares tuas impressões e tuas experiências! Em termos de blog, a casa é nossa :)

      Grata pelas felicitações de Páscoa, retribuindo com desejos de um belo final de semana em frente!

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  9. Olá Suzy,

    Achei sua crônica excelente e não pude deixar de rir quando você mencionou a seleção das 900 pessoas contra as 12 ditas perigosíssimas-rsrs.
    Observei mesmo esta sua natureza reservada através do círculo seleto de amizades que vejo aqui em seu espaço.
    Penso que exposição é coisa série, complicada e perigosa, quer em redes sociais, quer em nossa vida particular. Da exposição inescrupulosa podem advir consequências desastrosas.
    Também procuro me preservar ao máximo e evitar aproximação exagerada com vizinhos e outras pessoas. Entre estas outras pessoas estão quase todas (rsrs). Parece estranho, né? Em minha vida e casa circulam praticamente família, mas todos com bom senso e 'desconfiômetro'. Não dou muito espaço porque abusos ocorrem, como já ocorreu, e depois temos que lidar com os aborrecimentos. Moro num prédio de 9 andares, sendo um apartamento por andar, o que facilita a manutenção da privacidade entre os moradores. Por incrível que pareça, nossos horários dificilmente coincidem e os vejo pouquíssimo e quando acontece é para cumprimentos rápidos. Só nos vemos mesmo nas reuniões de condomínio.
    Às vezes penso que peco até pelo excesso, mas fui criada assim. Minha mãe nunca foi de ir na casa de ninguém e acostumei visitar pouco, somente em ocasiões especiais.
    Creio que as pessoas perderam mesmo a noção de privacidade e de respeito pelo espaço alheio e o melhor mesmo e delimitarmos nossos espaços, com estilo, educação e sutileza.

    FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA PARA VOCÊ E FAMÍLIA.

    Beijo.

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    1. Vera Lúcia,

      Muito bem observado, minha amiga: não me importo com números e sim com amigos de fato, tanto no blog quanto na vida. Logicamente, neste espaço todos são convidados, desde que sejam respeitosos entre si. Particularmente, nunca tive problemas virtuais dessa natureza. É na vida pessoal, contudo, que as pessoas por vezes perdem o 'desconfiômetro' sobre o qual você fala, e invadem espaços sem serem convidados. Uma pena, pois não há método mais rápido de afastar alguém do que grudar-se nele noite e dia, não é? rsrsrs

      Muito bom tê-la aqui, que seu fim de semana a seguir seja maravilhoso!

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  10. Oi Suzy :)
    Mais uma crônica perfeita.
    Quando o assunto é privacidade,confesso que também sou chata!
    O que eu acho repugnante e tenho visto bastante,é
    que muitas pessoas são seletivas até demais com quem está próximo a elas,
    porém são sem limites com os distante;
    ou seja,compartilham tudo,mas querem privacidade...
    Bjs!!

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    1. Clau, não peguei esse rumo no meu texto, mas fico feliz que você o tenha mencionado pois seu comentário foi perfeitamente adequado: muitas frescuras na vida pessoal, contudo nas redes sociais conta-se até quantos copos de água foram tomados durante o dia! Filhos que não dialogam com pai nem mãe, mas que abrem a porta de sua vida mais íntima a estranhos disfarçados de galãs da internet... Coisas realmente absurdas, um estranho e ilusório senso de privacidade, como você bem comentou! Isso tudo também me espanta...

      Beijão

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  11. TUDO DE BOM, feliz E abençoada PÁSCOA PRA TI E TODA TUA FAMÍLIA! BEIJOS,CHICA

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    1. Obrigada, Chica!!!
      Minha Páscoa foi realmente maravilhosa, e a sua?
      Um forte abraço, minha amiga querida.

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  12. Tema excelente para ser debatido, caso acontecesse certamente que as opiniões divergiam.
    abraço.

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  13. Saudade de te ler!
    Estive uns tempos fora, mas estou tentando retornar ao blog.
    Belo assunto que nos trazes viu. Tenho também minhas seleções. Penso que são importantes para termos uma vida bem vivida.

    Nota mil pra ti!

    Beijocas!!!! <3

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    1. Saudades também R. Vieira!!!

      Parece que estavas bem ocupada... Mas que bom que retornou e que planeja retomar seu blog. Aguardamos suas novidades! Bjo.

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  14. Oi Suzi,
    Quero agradecer a visita lá no blog, estou super feliz , demorei um pouco e peço desculpas, estava em Minas,sem óculos e sem Internet e só agora encontrei tempo para conhecer seu espaço e colocar em dia as leituras.

    Esta cronica caiu como uma luva sobre tudo que eu penso quando o assunto é privacidade.
    As vezes até me afasto um pouco das pessoas por pensar que estou sempre incomodando, que estou chegando em hora errada, isto nem sempre é bom,
    pois as vezes podemos passar por pessoas metidas à besta,(popularmente falando). Mas sinceramente prefiro assim do que que ser envolvidas em fofocas o que é muito comum quando se abre a guarda e nos infiltramos na vida dos outros ou permitimos que façam o mesmo conosco. Até mesmo no ciclo familiar temos que respeitar e ser respeitados neste sentido. Gostei muito do seu texto que me passou muita sinceridade e autenticidade.

    Ah! Também sou fã da Sueli;
    Um grande abraço. bjs.

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    1. Oi Lourdinha, bem-vinda!

      De fato, alguns sacrifícios são necessários quando queremos manter longe a fofoca: podemos não ser tão populares ou então parecermos seletivos demais e um tanto esnobes. Ainda assim, visto que não atuo na política e não faço questão de uma imagem sempre "bonitinha", prefiro a seletividade a uma vida exposta.

      Bom saber que gostou e, mais importante do que concordar em opinião, saber que recebeu minhas palavras como autênticas e sinceras. Era essa a intenção! Obrigada.

      Beijos, volte sempre!

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    2. Nossa! Me deu um suador agora!!! É mesmo meu nomezinho ali no finalzinho do comment da Lourdinha???

      Sou """euzinha""" mesmo???

      Lourdinha! Amiga!
      Vc ainda vai me matar do coração, viu!! Depois não fica com remorso!!! kkkkkkkk

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    3. Você "abafa", Sueli Gallacci! rsrsrs

      Cheguei até a Lourdinha através de ti, nada mais juntos que suas duas fãs se acharem e trocarem figurinha sobre a celebridade em comum em nossas vidas! rsrsrs

      E digo mais: tenho uma amiga que não é blogueira, mora nos EUA atualmente, mas foi minha companheira de aventuras em solo gaúcho antes de nossos casamentos, e ela está sempre ultra mega atualizada na leitura de teu blog! Hoje ainda ela comentou comigo que morreu de rir com sua "popularidade" da última crônica. Pra ver que você não passa mesmo despercebida, nem que queira! rsrsrs

      Beijoca

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  15. Estou de volta! Perdoe-me pelo sumiço, a vida anda um pouco corrida e você sabe o que é isso.
    Lembrei-me de uma situação recente ao ler seu texto. Meus avós sempre foram "donos de pensão". Não, eles não têm uma pensão. Entretanto, desde quando se mudaram de Minas pra São Paulo, sempre receberam parentes de todos os lados para 'passar um tempinho'. Por mais que família seja uma outra coisa, eles tiveram problemas variadíssimos. Um prometeu ficar seis meses, ficou dois anos. Outro, certo dia, resolveu sumir e voltar pra sua cidade sem dar satisfação. (Até no IML meus avós precisaram ligar...) Já uma outra nem o prato lavava... Por fim, o quarto de hóspedes se tornou quarto de um tio meu, filho deles. O problema parecia ter acabado, mas esse meu tio resolveu se casar. Nem casado está, e já tem gente de olho no quarto de hóspedes...
    Não é a questão de negar uma ajuda. Mas meus avós perderam sua privacidade durante esse tempo de casa-pensão. Agora estão no momento certo para viajar, conhecer novos lugares.

    Não vejo uma Suzy antissocial. Vejo bom senso, vejo prudência, vejo educação e vejo respeito.

    Gostei muito da forma como tua escrita foi objetiva e mostrou muito do que não paramos para pensar.

    Abraços!

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    1. Fellipe, ri demais com seu comentário, pois imaginei num primeiro momento que seus avôs fossem mesmo donos de pensão. Logo você explicou a simbologia, e ela não poderia ser mais adequada! Realmente, família é outra coisa e há momentos em que aglomerações fazem parte... férias, por exemplo! Nessas situações, toda aquela junção até que é divertida... Mas isso vale para dias, não para 6 meses e muito menos para 2 anos! rsrsrsrs

      Que bom saber que não fui mal interpretada, que você enxergou a Suzy verdadeira que apenas zela por sua privacidade. Realmente, vivo cercada de amigos e felizmente todos tem bom-senso. Se não tivessem, acho que já teriam entendido minhas dicas e melhorado o performance! rsrsrs Sou direta, às vezes acho que até demais.

      Obrigada por vir, estava sentindo sua falta! Abração.

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  16. Olá Susy!
    Que blog lindo tu tens! Bom demais encontrar espaços assim.

    Agora sobre a privacidade, concordo plenamente. O cuidado com nossa privacidade está cada vez mais complicado. Alguém já dizia... Minha vida é um livro aberto... tenho medo dessas liberdades! Penso que devemos sim buscar amizades, construir pontes mas cuidar de nós também faz parte de nossa tarefa. Ter amigos e preservar a nossa intimidade é um dever e requer muita coragem!

    Bom demais estar por aqui!
    Agora, sem invadir a sua privacidade, peço licença para colocar minha cadeirinha aqui no cantinho. Prometo que vou bisbilhotar só tuas postagens tá!!!

    Abraço!

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    1. Olá, Vanessa!!!

      Fique inteiramente à vontade, puxe sua cadeira e entre na roda, porque aqui tu és convidada! Basta perceber sua gentileza para desejar tê-la como amiga - é realmente um prazer recebê-la aqui.

      De fato, essa história do livro aberto não me convence. Com que propósito? Para todos bisbilhotarem e ali, em nossas intimidades, espalharem suas maldades? Nada disso, preservar esse espaço é um dever, como você pontuou!

      Adorei seu comentário, convidada a retornar quando quiser. Beijos!

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  17. Suzy, minha avó dizia uma coisa ótima: muito esfrega-esfrega, um dia esfola kkkkkkk. Mas é verdade. Precisamos de amizades, é saudável, mas preservar nossa privacidade é primordial, até para manter as amizades.

    Preservo muito a minha privacidade e respeito a dos meus amigos e familiares. Não me imagino enfiada na casa dos outros por um dia inteiro se não fui convidada insistentemente rsrs. Nem quero ninguém na minha, a menos que eu convide. Visitar alguém sem telefonar antes, então, é o ó!!! Acho o cumulo da grosseria. Não faço isso nem com a minha mãe, até porque, corro o risco da dar com a cara na porta, pois ela não para em casa rsrs. Visita surpresa, só dos filhos. Ai, eu amoooooooooo

    Sabe o que eu acho pior? Visitar doentes e acampar na casa das pessoas que já estão com tantos problemas. Aconteceu isso com a minha mãe quando meu pai adoeceu. Como ela mora num sítio, lugar lindo, os parentes aproveitavam o pretexto de visitar meu pai e iam ficando... ficando... Eu surtava quando via o tamanho da mala rsrs.

    Como a língua mais afiada da família me pertence, dei uma basta e botei todos pra correr! rsrs. Coitada da minha mãe, além do marido doente, ainda tinha que ‘fazer sala’ para um bando de gente.

    Ótima crônica, amiga! Vc sempre traz uns temas que rendem. Dá vontade de ficar aqui escrevendo, escrevendo... Mas vou sair de fininho antes que vc pense que tô construindo um puxadinho aqui kkkkkkkkk

    Bjobjo!!! Bommmmm te ler!!!

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    1. Sueli, muito bem lembrado! Também tenho horror a visitas prolongadas aos doentes que, além de interromperem o repouso do acamado, ainda o obrigam a fazer sala por horas e horas. Ou então aquelas visitas pessimistas, sombrias, que parecem, ao invés de desejar melhoras, anteciparem o funeral... cruiz credo! kkkkk

      Bem que você fez em botar o povo a correr! Que visitar o doente, que nada: aproveitavam para tirar umas férias gratuitas! Que feio...

      Quanto ao puxadinho aqui no blog (kkkkkkkkkk), você, Sueli, pode invadir, colocar sua bandeinha e começar a construir sua mansão - que vou adorar! rsrsrsrs Seeeeepre bem-vinda!

      Enorme beijo.

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