quarta-feira, 10 de abril de 2013

Disfarce





Nesta noite, um incidente com um de meus filhos me levou a uma consulta de emergência no Banco de Olhos de Porto Alegre. Antecipo que não era nada grave, mas como mãe não sabe esperar até o dia amanhecer, lá fomos nós. E lá ficamos, aguardando nossa vez, sentadinhos na recepção.

Normalmente, essas situações consistem num prato cheio para uma cronista. Mas não dá pra ficar observando descaradamente as pessoas, a crônica bem degustada exige um quê investigativo, um serviço meio que de detetive, para o qual um bom disfarce é essencial. E claro que eu tinha o disfarce ideal: mãe de paciente aguardando na sala de espera, perfeito!

Meu filho, colaborando primorosamente, brincava com um jogo de montar. E eu, com minúcias do plano em mente, puxei um jornal da mesinha e me pus a ler – afinal, há muito a se aprender com matérias de 2008, praticamente uma aula de História!

Para minha feliz surpresa, até que a edição era mais moderninha – 2010, que alegria!!! – e trazia um tópico interessante: terapia online. Comecei a ler e a descobrir, totalmente boquiaberta, que há quem “se confesse” pela internet, sem medo do vazamento de informações! Claro que o assunto é polêmico e gera controvérsias, afinal parece ser a salvação dos tímidos e introvertidos, bem como dos que sofrem de fobia social. Contudo, não se sabe até que ponto a intimidade do paciente poderá ser, de fato, preservada. E há quem proclame que esse ‘aconselhamento virtual’ pode ter qualquer nomenclatura, menos a de terapia.

Nesse ponto da leitura, julguei prudente virar a página enquanto dava uma espiada ao redor, à procura de algo bizarro ou de alguém esquisito o suficiente para virar assunto. Nada, todos sentadinhos quietinhos, uns olhando TV e outros lendo – ou estariam disfarçados?!

Na dúvida, segui com o plano. Virei a página e cacei nova reportagem. Dei de cara com uma matéria sobre “Casa – organização”, perfeito para uma mãe-de-paciente-na-sala-de-espera, ninguém nunca desconfiaria de minhas reais intenções!

O artigo afirmava que a organização de uma casa reflete a vida de seus donos. Será mesmo?! Voltei de jatinho para casa e adentrei no primeiro cômodo. Ufa, tudo bem por aqui! Fui avançando e me deparando com uma baguncinha aqui, outra acolá. E mais outra, e mais outra! Puxei a velha desculpa das crianças em casa, a correria dos dias, a sobrecarga de trabalho, a agenda sempre lotada... E claro que respirei aliviada, pois EU PODIA estar com a casa bagunçada.

Mas o parágrafo seguinte apontava justamente as mais freqüentes racionalizações do desorganizado – e como para um bom entendedor meias palavras bastam, pulei os eufemismos e interpretei PREGUIÇOSO e RELAXADO – a citar: crianças em casa, a correria dos dias, a sobrecarga de trabalho, a agenda sempre lotada... Ok, captei a mensagem! Engoli em seco, espiando pra ver se alguém me observava...

Mas não vamos ser tão drásticos – disse para mim mesma – eu sou desorganizadinha, sim, mas nada que cause constrangimento, pois ao sinal da campainha tranco as louças molhadas dentro do armário – aprendi com minha amiga Tais Luso rsrsrs – e abro a porta com meu melhor sorriso amarelo de que-bom-que-você-veio-sem-avisar! Funciona, a visita nem fica sabendo que um furacão passou por ali segundos antes...

Aliviada mais uma vez, voltei para a leitura: a casa aparentemente organizada, mas que em seu interior apresenta armários entupidos e gavetas com objetos jogados em desordem, reflete uma personalidade confusa e instável, com tendências depressivas. Co-como assim?!

Entrei em crise existencial, na hora! Eu, que sempre me senti tão otimista e positiva, serei na verdade uma deprimida que ainda não se revelou?! Ou estarei já em estágio terminal e por piedade ninguém nunca me avisou? Seriam os estranhos capazes de perceber em mim essa confusão que nunca percebi, mas que minha casa atesta irrevogavelmente que possuo? Esgueirando-me por debaixo do jornal, quase sumida no sofá, olhei em redor e – oh, não!!! – constatei que todos sem exceção olhavam pra mim, com cara de o-que-essa-louca-está-fazendo-enfiada-no-jornal! Eles sabiam de tudo, estava óbvio... Fui traída por minha própria casa!

Restava em mim um mínimo de dignidade, pelo menos para concluir a leitura: como vencer a desorganização e estabelecer um padrão de vida harmônico, em 10 passos. O quê? Então havia salvação para meu caso? Ufa, pensei que... Mas não deu tempo de concluir meu pensamento, e muito menos de ler o número 1: a secretária chamava o nome de meu filho – justo agora?! Não era possível!  Pensei em discretamente jogar o jornal na bolsa, afinal era caso de vida ou morte... Mas, além de desorganizada, preguiçosa, relaxada, confusa, depressiva, instável, também ladra?! Não dava, né...

Resignei-me ao meu destino cruel, traçado pelos armários de minha casa. Triste fim de Suzy Rhoden! Ah, se pelo menos eu tivesse tido a sensatez de anotar o site de segurança máxima do Dr. Terapia Online...


Suzy Rhoden

25 comentários:

  1. Limerique

    Artigo: sua vida é nossa alçada
    Você é mulher desorganizada
    Então fique contente
    Lemos na sua mente
    Sua residência é bagunçada.

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    1. Rsrsrs
      Só um pouquinho bagunçadinha, Jair! rsrsrs
      Mas são as crianças, a correria do dia-a-dia, a agenda sempre lotada... rsrsrsrs

      Obrigada pelo limerique!

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  2. Uma grande aventura e um enorme dom para a investigação.

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    1. De fato, foi uma aventura!
      Mas isso do dom para a investigação é verdade? Hummm, começo a me projetar em nova profissão... rsrsrs

      Obrigada por vir!

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  3. Oi Suzy, muito prazer!!!
    Tenho te encontrado em blogues que tb adoro fazer puxadinho...rsrs...e resolvi que apenas curtir o que vc comentava era pouco, precisa vir aqui te conhecer, e eis que para a ironia do destino, chego justo nesta postagem!!??...ri baixinho, eu confesso (e já confessei pra própria de que das louças da Tais ri alto...rsrsrs), e adorei a forma como vc escreve, a gente entra na cena, imagina a cena, fica triste quando acaba...mas enquanto lê, se diverte...eu saio daqui feliz por ter vindo, certamente volto (pode parar de comemorar minha saída...kkkk), confirmei o que já sabia: vc é boa demais com as palavras, a-do-rei!!!

    Beijo procê!

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    1. Oi Denise, o prazer é todo meu!!!

      Também já estava te acompanhando por aí, nos blogues queridos... E planejando uma visitinha surpresa em seu território! Mas você foi mais rápida, chegou primeiro, e com uma alegria contagiante... Adoro isso, seja muito bem-vinda!

      Sobre a Tais, ela mata a gente de rir, não mata? Deve estar lá, com o armário cheiiiiiinho de louças molhadas! kkkkk Que nada, ela é fina e organizada, foi só estratégia para dar conta das visitas... Mas que a gente riu muito, aaaah riu! rsrsrs

      Muito, muito obrigada pelo carinho e pelos elogios, é de verdade um prazer tê-la aqui! Beijos.

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    2. Suzy, hoje você recebeu uma das mais delicadas visitas que conheço na WEB: a Denise! Linda por dentro e linda por fora!
      Adoro quando uma leitora ou leitor meu, como o Jair (novo também aqui) visitam os blogs de meus leitores! Vamos assim formando uma corrente muito boa.

      Beijos, DENISE!

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    3. Verdade, Tais, tudo começou lá em seu blog! E quantas pessoas legais fui conhecendo a partir de então... Fico muito feliz com a presença de Jair por aqui, com seus criativos limeriques, e agora com a Denise, essa jovem agradável e sorridente (até em palavras!). De fato, uma corrente do bem!!!

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    4. Vcs são duas queridas!!
      Obrigada Tais pela apresentação tão bonita, e a vc Suzy, obrigada pela acolhida generosa.
      Com toda franqueza, adorei chegar aqui, da Tais já sou fã há alguns anos, espero que o círculo se abra sempre para esta convivência amistosa, divertida, enriquecedora!

      Bjos, meninas!

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  4. Suzy,ri muito aqui contigo. E de desculpa estamos rodeados...
    Crianças, cachorros, pressa,rs..Tanto... E as louças jogadas antes de abrir a porta com um sorriso lindo Muito lehal! Estou dora de casa, numa fugidinha à dois(raras) e em meio à natureza,na serra. Mas te asseguro que a casa não está arrumadinha, pois saímos com pressa,rs beijso,chica

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    1. Chica, passeando de novo, é? Que coisa bem boa! E num programa a 2, a última coisa da qual eu me lembraria seria da casa, se ficou com tudo em ordem ou não rsrsrs A casa que espere, com suas louças bagunçadas no armário... rsrsrs

      Bom passeio, aproveita tudinho aí!!! Beijos.

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  5. kkkkk, essa terapia online também achei o máximo!!! A gente se debulhando em problemas, confiando no 'Dr ON' e uma dezena de pessoas lendo tudo do lado de lá! Achei essa ideia - quando li - fenomenal.
    Suzy, não te aguento: aquelas revistas de 2010? Leio todas, só no final é que vejo que li revista velha!

    Você tem aquele 'tchan' de cachorro perdigueiro! Vê tudo e todos, então lhe entendo muito bem. Deixa comigo, vou passando pra você certas coisas do cotidiano, sem você sentir culpa:
    1 - Como ganhar dinheiro sem fazer força;
    2 - Como levar uma revista de um consultório sem passar por ladra; eu fiz - não podia perder aquela reportagem!!!
    3 - Como fazer para não receber quem não se quer; kk
    4 - Como aparentar uma casa arrumada estando abagunçada;
    E a última que já tenho na cabeça: mas não digo.

    Adorei, adorei! Creio que nossas contas de 'links' já estão pagas. Você fez um puxadinho meu pra cá! Adoro estar aqui, também.

    Meu carinho, aos montes.

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    1. Que bom que gostou do "puxadinho", essas coisas é só pra quem a gente gosta de verdade! rsrsrs

      Sobre o Dr On, será que só nós é que somos desconfiadas desse jeito?! Pois eu sou, não caio na conversa de "site de segurança máxima"...

      Pode deixar que estou aprendendo tuuuuudo contigo, essa das louças já tiro de letra! rsrsrs Mas quero mesmo é saber como ganhar dinheiro sem fazer esforço, tem como?! ihihihiih

      O problema é minha curiosidade querendo saber a última dica, que você mencionou, mas não revelou! Posta logo, minha curiosidade me mata!!!

      Enfim, diversão pura transformas a vida da gente em uma crônica e até mesmo brincar com coisas que alguns levam tão a sério: bem capaz que eu entraria nessa neurose toda, a ponto de pensar em terapia, por causa da relação dos potes de minha casa com minha vida pessoal! Mas há quem pire... rsrsrs

      Retribuo com carinho na mesma proporção!

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  6. Você está de parabéns Suzy! Nunca (durante a infância do meu filho) consegui ler alguma coisa em sala de espera, principalmente, se a consulta fosse de urgência, eu era a ansiedade materializada, rsrs.
    Ao final do seu texto fiquei analisando minha pessoa, lembrando dos meus armários...como seria definida a personalidade de quem tenta guardar aqueles malditos, porém, indispensáveis, tapweres que insistem em cair em cima da gente toda vez que abrimos uma porta? rsrs,
    Nem preciso dizer, uma delícia de ler seu post, amei!

    Beijos

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    1. Amiga, quando nasceu justamente esse filho, a pediatra falou para mim e o pai dele: nunca em toda minha vida profissional encontrei pais tão tranquilos quanto vocês, minutos antes do nascimento de seu bebê! Realmente, foi uma manhã perfeitamente calma e linda! E assim estava ele, nessa noite da crônica, coisa mais querida, brincando bem quietinho - que bom, devo a ele o texto! rsrsrs

      Bah, bem lembrado! Quem não tem ou teve os armários cheios daqueles potes chatinhos, que se jogam quando veem a menor abertura? Meu marido vivia ameaçando os pobrezinhos: vão todos parar na lata de lixo! rsrsrs

      Beijão, Néia!

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  7. OI SUZY!
    RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRRSRSRSR...
    PRIMEIRO, DEIXA EU RIR BASTANTE.
    ADOREI!
    VIVA!
    NÃO SOU A ÚNICA, UM ET, OU SEI LÁ O QUE, TAMBÉM ÉS ASSIM, QUE BOM AMIGA.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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    1. Pode rir à vontade, Zilani!
      O que seria da vida sem esse riso aberto, gostoso?
      Acho que só isso já prova que somos bagunçadinhas, mas nada depressivas, né amiga!
      E não estás só, não, como diz a garotada aí: "tamu junto!" rsrsrs

      Abraços pra você também!

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  8. A esperança vive em mim,
    amanhece comigo,
    percorre o dia todo
    e, quando anoitece, ela está ainda mais fortalecida
    Desejo a você
    que também tenha sempre a esperança,
    que ela permaneça sempre em seus pensamentos.
    Que as estrelas iluminem e guiem seus passos.
    Que Deus abençoe seu final de semana.
    Beijos no coração carinhos na Alma.
    Evanir.

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  9. Suzy, ri litros até chorar quilos com tua crônica kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Ô talento danado de bom que vc tem pra escrever!!! Já me preparei prar rir desde o título kkkkkkk

    Olha, se te serve de consolo, digo que não sou muito organizada, não... Sou mais de esconder a bagunça. Será que tenho tendências depressivas???????? XO-CADA agora!!!! rsrs.

    Na verdade, escondo as bagunças por que sou casada com o Sr. Organizadinho que me irrita quando fica repetindo feito papagaio ‘o lugar disso não é aqui’, ‘porque isso está aqui?’ e etc. Não sabe da minha sina, amiga!!! rsrs

    Gosto de ver as coisas nos seus devidos lugares e de espaços sobrando. Não tolero excessos, coisas amontoadas, mas não sou neurótica. Sei que bagunça é transitória, faz parte do momento que se está vivendo, das circunstâncias... E depois, pode representar que ali há vidas ‘em movimento’. E se houver crianças, então, haja movimento!! Não concorda? rsrs.

    Uma casa impecável só no ‘visite apartamento decorado’ rsrs.

    Bjo grande, amiga! Adorei de verdade!!

    Só um detalhe: há um lugar na casa onde eu posso bagunçar a vontade sem ninguém meter o bedelho: no meu escritório-atelier. Lá só entra quem é convidado. Pendurei uma placa na porta que diz: ACESSO RESTRITO. kkkkkk

    + bjos.

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    1. Sueli,

      Se tenho talento para a escrita, você é doutora na arte, especialmente quando decide contar suas tragédias que são pura comédia! Você me diverte mais do que posso dizer com seus textos, então fico feliz em retribuir pelo menos um pouco das gargalhadas que você provoca em mim quando escreve.

      E sobre as bagunças, tenho um segredinho pra contar: não sou tãoooo desorganizada quanto fiz parecer no texto (afinal, queria mesmo jogar com essa coisa da neurose que nós mesmos provocamos quando levamos algo a sério demais). Pra ser bem sincera, a Dona Organizadinha aqui de casa sou eu, e quem sofre é meu maridinho, que passa os dias vendo meu dedo apontado, seguido da pergunta: o que isto faz aqui? rsrsrs

      Ainda assim, minha casa é a prova de que há vida em movimento, as crianças não param e a casa gira com elas! rsrsrs Isso é bom, não tenho dramas. Um líder, em minha igreja, certa vez falou que hoje reclamamos dos sinais dos dedinhos na tela da tv, mas eles crescerão e um dia sentiremos imensamente a falta desses mesmos dedinhos deixando suas marcas pela casa. Concordo com ele, por isso curto os dedinhos. Reclamo só um pouquinho! rsrsrs

      E você bem faz em ter seu acesso restrito, todos merecemos ter um canto da bagunça, não é? Afinal esse é o playground de gente grande, né! Beijooooo.

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  10. Anotada a dica da louça molhada no armário. Adoro aprender essas coisinhas prosaicas.

    Qto a matéria e a sua total lucidez em não anotar o site, sua sanidade mental e leveza para muitas crônicas por vir agradecem e sua vida após matérias de revistas e de rádios que generalizam e rotulam, também.

    Qto as revistas de hospitais, AMO um episódio em que Bob Esponja tem que ir ao dentista e Patrick com tom de voz de filme de terror, diz que nããão, que ele nããão vááá, eles tem revistas veeelhas lá!....kkkkk
    Nada com uma espera em uma recepção de clínica para sabermos de coisas que passaram, já mudaram completamente e nem soubemos. Uma lição de economia de neurônimos \o/

    Beijos e um fds de fantasias como as de Pi e investigações e charme da Pantera cor de rosa :)

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    1. Olá Tina! Bom vê-la por aqui, trazendo a reprodução exata de um episódio de Bob Esponja! Não vi o episódio, mas ouvi Patrick em minha mente, falando com aquela cara de pavor sobre as revistas velhas... rsrsrs
      Valeu pela presença, beijão!

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  11. Olá Suzy,

    Adorável a sua maneira de expressar. Há leveza e humor em sua crônica.

    Esta de jornais e revistas 'velhas' em salas de espera é uma rotina. Até cheguei a encontrar um assunto interessante certa vez e, como queria compartilhá-lo, simplesmente rasguei a página da revista displicentemente, na vista de todos, dobrei e guardei na bolsa-rsrsrs. Afinal, se alguém viesse me questionar, como as secretárias, por ex., eu argumentaria com elas que revistas velhas e antigas tinham que ter alguma serventia, né não?

    Esta dica da louça molhada no armário, vinda da Tais, é mesmo uma boa saída para emergências-rsrs.

    Meu problema aqui é com as tapweres, como muito bem lembrou a Néia. Ou despencam sobre mim ou não localizo as respectivas tampas. É que guardo-as separadas das tampas para economizar espaço. Minha secretária doméstica e meu marido fazem a maior bagunça com elas e sempre acaba sobrando para mim.

    Sempre fui muito organizada. Não saia de casa sem que tudo estivesse em seu devido lugar. Até as toalhas de mão eu ajeitava, caso elas não estivessem certinhas no lugar. Concluí, com o tempo, que esta é uma neura muito desconfortável e hoje sou mais relaxada a respeito. Mudei tanto que chego a estranhar-me. Continuo organizada, mas não a ponto de parecer que a casa é desabitada.

    Esta terapia online pode apresentar péssimos efeitos colaterais. Melhor não arriscar-rsrs.

    Adorei a deliciosa leitura.

    Obrigada pela gentil e carinhosa visita ao meu recanto. Você é uma pessoa especial, que tive a sorte de encontrar neste mundo da blogosfera.

    Excelente noite.

    Beijo.

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    1. Vera Lúcia,

      E agora, como faço para voltar lá e resgatar a página que tanto me interessou, cuja leitura não concluí?! rsrsrs Eu devia ter conversado contigo e com Tais Luso antes, saberia como sair na maior elegância com a folha do jornal na bolsa! rsrsrs

      Adorei seu comentário, muito grata por ter vindo e por ter trazido seu carinho a esta página! Beijos.

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