Dia desses, mostrava eu a foto de meus
três lindos filhos para um amigo. Com ar de espanto, o amigo questionou: os
três são teus?! E, com a sensibilidade que lhe é peculiar, acrescentou: “Não
entendo como alguém pode ter três filhos nesta época, inteligente mesmo é quem
tem um só! Filho único é garantia de paz para os pais, que não precisarão
conviver com brigas de irmãos em casa, e garantia de sucesso para a criança,
que poderá ter tudo na vida, pois os investimentos dos pais serão sempre
somente para ela! Um filho único é mais feliz, com certeza.”
Não contestei a opinião do amigo. Silenciei,
dei por encerrado o assunto. Talvez ele
tenha pensado que, com sua fala, esgotou meus argumentos. Afirmo aqui, porém,
que a realidade passou muito longe disso: sou convicta em relação ao assunto e não há opinião pessoal que possa mudar o que
a experiência real, com três crianças em casa, tem me acrescentado. Silenciei
por respeito a esse amigo, um tanto mais velho do que eu, que nesta vida não
foi abençoado com posteridade. Não queria ferir seus sentimentos.
O referido amigo não é o único, muitos
são os que tomam a liberdade de palpitar o número de filhos que devo ter – ou melhor,
que devo não ter. Realmente não me incomodo, é mania de brasileiro achar
que o que é bom para si será invariavelmente bom para o outro também. Lido bem
com isso, ouço e replico ou ouço e descarto. Mas, confesso, ainda me
impressiono com a motivação dos palpites: $$$$.
Bem sei que “é caro manter três filhos”.
Acontece que os meus não vieram a este mundo com um preço: podem custar quanto
quiserem, afinal a alegria que me concedem vale muito mais do que qualquer
gasto que eu possa ter com eles! “Não terão a melhor escola”. Depende do ponto
de vista. Para mim, a melhor escola ainda é o lar e a educação que se dá a eles
em casa. O restante, é um mero complemento.
Nem mesmo a mais prestigiada instituição
terá o poder de conceder felicidade e sucesso a minha prole se, antes de tudo,
eles não souberem ser gratos pelo que possuem. Serão bem-sucedidos
profissionalmente, talvez, mas estressados e incapazes de administrar suas
próprias emoções em momentos de adversidade. E, num belo dia, surtarão e
jogarão pelo ralo anos de estudo na mais renomada universidade do país!
“Agora eles são crianças, mas crescerão e
darão trabalho!”, dizem as bolas de cristal por aí... Se fosse um só não me
daria trabalho, é isso? E se eu tiver trabalho, que problema há nisso? Não
botei filhos no mundo para me jogar na rede e esperar que se criem à revelia:
escolhi tê-los porque me apraz o exercício divino da maternidade, não importa o
quanto de trabalho isso signifique. Eles são o melhor e o mais doce
investimento da minha vida, e nada neste mundo vai mudar esse sentimento
inabalável dentro de mim.
“Encerrou a fábrica, né?” Talvez não,
ainda estamos decidindo. “O quê?!” O espanto geral da nação é tão grande que
antevejo os moços de branco numa correria louca, com suas camisas de força,
para cercear minha liberdade de ter uma numerosa posteridade! Insana, louca,
inconsequente.
Ok, não iremos do oito ao oitenta, devo
esclarecer: é preciso muita, mas muita sabedoria e cautela na decisão de se ter
um filho. Não posso me conceder o direito de colocar filhos neste mundo sem as
mínimas condições de criá-los, nutri-los, amá-los e educá-los. Há um conjunto
de fatores que devem ser observados, não fazê-lo constitui negligência e
inconsequência dos pais – é crime! Mas SE tenho essas condições, embora
não seja milionária, tenho todo o direito de decidir quantos filhos terei.
Por fim, respondo agora ao amigo que me recomendou
um filho único: quais, do meu trio, você sugere eliminar da família? Pois preciso
imaginar a minha vida sem dois deles, sem as experiências insubstituíveis que
vivi individualmente com eles... Pode existir sugestão mais estúpida do que
essa a uma mãe FELIZ de três crianças adoráveis?! Francamente, amigo, foi
mancada, foi bola fora...
Enquanto alguns reduzem a maternidade a
uma cifra ($), eu a considero sagrada, um privilégio divino, a maior de todas
as bênçãos almejadas. Realmente não tem preço. Sou triplamente abençoada!
“Quando a verdadeira história da humanidade for plenamente revelada, será
que ela apresentará os ecos de tiros de armas de fogo ou o som formador de
caráter das cantigas de ninar? Os grandes armistícios realizados pelos
militares ou a pacificação efetuada pelas mulheres no lar e nas comunidades?
Será que o que aconteceu nos berços e nas cozinhas há de se provar mais
determinante do que o que aconteceu nos congressos?” (Neal A. Maxwell)
Suzy Rhoden
Suzy, muiiiiiiiiiito bom te ler e passei por isso ,com meus 4 e a cada gravisez que aparecia,,,Palpites, opiniões, pafos furados...De sobra e não podemos dar bola!
ResponderExcluirSe temos condições, não ficamos loucas, como eles falam que somos ou ficaremos, não deixamos de ser mulheres.Apenas somos felizes por ter tido essa maravilhosa prole. Lindos, são os teus? Todos eles? Mas quiseste ou aconteceu? Não são assim as perguntas?rs...
beijos,tudo de bom pra ti e tua linda e querida familia!chica
Rsrsrs Chica, teu interrogatório foi idêntico aos que tanto ouço! rsrsrs Faltou apenas: só o primeiro foi planejado, os outros vieram por descuido, não é? rsrsrs
ExcluirUm grande beijo para ti, minha querida!
Teu amigo te ofereceu a chance desta reflexão, e, uma vez partilhada, tb nos beneficiou com um texto transbordando uma indignação legítima, mas, tão amorosa e ponderada que se despiu da ira. Vc deu uma volta no olhar de um homem que não tem como avaliar quais dois deverias eliminar, melhor deixar pra lá tantos "achismos" visto que as experiências são tuas, eles são teus amores desta vida, e a vc cabe alimenta-los com tua sabedoria... admirável, adorável e louvável teu silêncio, fez dele esta crônica imperdível... novamente saio daqui com a sensação de que li a mim mesma...
ResponderExcluirBeijos, Suzy... com meu respeitoso abraço pela pessoa que és!
Querida Denise, também "leio a mim mesma" quando presencio, curto, comento teus posts, plenos de amor por um trio encantador, que enche de magia tua vida! Obrigada por vir, beijão!
ExcluirLimerique
ResponderExcluirNão há fórmula nessa sociedade
Filhos não são frutos da vaidade
Filhos são os ideais
Que completam os pais
E importante é a maternidade.
Não há fórmula, Jair, você está certíssimo! Pais sábios e responsáveis tem o direito de tomar suas decisões sem a presença indesejável dos palpiteiros de plantão! Obrigada pelo limerique, um abraço.
Excluirquerida!!esse cara perdeu uma grande oportunidade de ficar calado,tenha quantos filhos lindos que voçê quizer, tenho certeza que o Pai Celestial vai te abençoar muito!!!! eu não tive filhos mas tenho uma gordinha linda!!!!!! e meus sobrinhos que são tudo de bom e não vejo a hora de ter mais!!! bjos!!!!
ResponderExcluirObrigada, minha amiga! Vejo a maternidade não apenas como a condição biológica de gerar filhos, mas como uma responsabilidade sagrada e um dom que está relacionado diretamente ao coração, portanto mãe é quem ama, cuida, protege - seja na condição de tia, de irmã mais velha, de mãe adotiva... nada disso importa, e sim o sentimento! Um beijão.
ExcluirAlém de uma bela declaração de amor aos filhos e à maternidade, seu texto nos traz boas reflexões. Desde a palpitaria até a questão da educação, as melhores escolas...
ResponderExcluirMuito bom Suzy. Beijo!
Obrigada, Ana! Você captou perfeitamente bem tanto a declaração de amor, quanto a proposta para reflexão. De fato, me realizo na tarefa sagrada de ser mãe! Obrigada pelo comentário, beijos.
ExcluirSusy,
ResponderExcluirEu gosto muito de te ler. A harmonia na construção do texto quanto ao seu ponto de vista, me passam uma imagem muito boa de você, com a qual me identifico sempre.
Neste tema sobre os filhos então!...
Eu perdi uma filha quando iria completar três anos de idade, a segunda dos meus quatro filhos. Ela nasceu com uma cardiopatia congênita. Foi uma barra em todos os sentidos. Mas os três anos que ela esteve do nosso lado foram vividos com muito amor e dedicação. Dias e noites de entrega para fazê-la feliz. Nós tínhamos um filho mais velho de cinco anos. Imagina se não o tivéssemos, o que seria de nós quando ela nos deixou?. Logo depois tivemos mais dois meninos.Alguns me alertavam para não ter mais, nenhum filho pois poderia correr o mesmo risco de perder-los também. Todos os filhos devem ser bem vindos. É lamentável quando pessoas insatisfeitas com a própria vida queiram decidir também a vida dos outros. Além da indelicadeza, intromissão, estamos tratando de vidas. E no meu ver isto sim é primordial. Fomos obrigados à aceitar a ausência física de nossa filha, mas em momento algum nos imaginávamos sem ela, mesmo que tivéssemos que passar a vida toda nos dedicando de maneira especial. Hoje me sinto realizada, por não ter dado ouvidos aos conselhos contrários à minha própria vontade e decisão. Meus filhos são também adoráveis homens feitos. E de quebra ganhei uma neta linda, que não veio substituir minha filha, mas por ser mulher, completou ainda mais a minha felicidade.
Gostei muito Parabéns.
Um grande abraço
Abençoada maternidade.
Querida Lourdinha, que linda história de vida!
ExcluirAtravés das palavras, vamos conhecendo melhor uma a outra e confirmando aquilo que os sentimentos já intuíam: temos muito em comum, a sensação de identificação não acontece por acaso.
Sinto muito por sua perda temporária, confesso que essa é uma dor que não sei descrever, está além de meu alcance, por isso respeito imensamente o depoimento de uma mãe que perdeu, nesta vida, um ou mais filhos. Confio, no entanto, que não estão 'perdidos' no sentido literal da palavra, mas que as famílias existem para ser eternas e poderemos, em outro estágio de vida, voltar a conviver com nossos queridos - até mesmo aqueles que partiram cedo e muito antes de nós! Mas isso é assunto para outro texto... Quero apenas acrescentar aqui meu carinho e minha gratidão por suas lindas e comoventes palavras aqui, de todo meu coração! Beijos.
Queridos amigos, leio com muita atenção e gratidão cada comentário que aqui recebo, e outros que não chegam ao blog, mas chegam a mim por email ou na rede social. Em relação a este assunto, tenho tido um retorno muito especial, muito enriquecedor. Pois são muitas experiências compartilhadas, de mães que escolheram ter mais do que um único filho e se sentem plenamente felizes, realizadas com sua escolha. Assim como existem mães que tiveram apenas um filho, ou não tiveram nenhum, por escolha pessoal ou situação alheia a sua vontade... Fato é que cada pai e cada mãe merece respeito em relação a decisão sagrada de ter filhos, especialmente no que se refere a quantas criancinhas trazer ao seu lar. Palpites são desnecessários, desrespeitosos até.
ResponderExcluirAcrescento que, conforme vocês já perceberam, tenho estado apenas de passagem por aqui, um tanto sumidinha. Por favor, compreendam, embora eu ame ler e escrever, isso requer um tempo do qual não disponho no momento para atualizações semanais e respostas individuais, até mesmo a visita aos blogues queridos tem estado reduzida. Penso que o texto acima dá uma ideia de qual, dentre tantas, tem sido minha prioridade absoluta: não quero apenar perceber que meus filhos cresceram, quero participar o máximo e o mais ativamente possível desse crescimento! A MATERNIDADE É MINHA MAIOR REALIZAÇÃO NESTA VIDA!!!!
Agradeço o carinho e a compreensão, deixo um abraço especial a todos que passarem por aqui.
Suzy
Amei teu texto tão forte e ao mesmo tempo delicado. Quanta sabedoria em tuas palavras!!!!!!!!! As pessoas simplesmente não respeitam os sentimentos dos outros. Tu que me conhece um pouco sabe como já sofri por não ter filhos, já ouvi coisas do tipo: "Tu é que é feliz, não tem ninguém pra te prender, ou dar trabalho." , " Não vou te desejar 'Feliz dia das Mães' porque tu não é mãe", "Quem que não sabe fazer filho é tu ou o teu marido?" "Se tu não der um filho pro teu marido ele vai ter com outra e te deixar.", "Tu não presta pra ser mãe, porque se prestasse Deus já tinha te dado um." Essas foram apenas algumas das duras frases que eu ouvi, as pessoas muitas vezes são extremamente cruéis, e doía mais porque as piores palavras vieram (e ainda vem) das mulheres da minha família todas elas mães. Já chorei muitas vezes, até em depressão fiquei, enfim sofri muito, foi terrível, mas graças ao Pai Celestial fui ricamente abençoada com um amor pra toda vida e eternidade, um companheiro de jornada incrível, que me ama antes de qualquer coisa, que jamais me rotulou e me aceita como eu sou. Só superei tudo isso por que meu marido me apoiou e me ajudou e ainda ajuda. Ele sempre me incentivou a continuar com meu sonho de ser mãe, hoje estamos esperando para sermos adotados como pais! Mas essas pessoas que me humilharam ainda não sabem, só saberão quando nossa hora chegar!!!!!!!!
ResponderExcluirAmei teu texto. As pessoas são extremamente cruéis quando se referem aos sonhos das outras pessoas. Tens toda a razão quando falas que a maternidade é tua maior realização. Sofri muito pois não posso gerar filhos por motivos de saúde, tentei de tudo, tudo mesmo. E ouvi os mais terríveis absurdos, do tipo: "Quem que não sabe fazer filho: tu ou o teu marido?", "Tu é que é feliz não tem ninguém pra te incomodar". "Tu não presta pra ser mãe, se prestasse Deus já tinha te dado um". "Não vou te desejar um 'feliz dia das mães' porque tu não é mãe". "Tu me inveja porque eu tenho três filhas e tu nunca vai poder ter um". "Tu não é mulher de verdade". "Se tu não der um filho pro teu marido ele vai ter com outra e te deixar." Essas são as mais cruéis que ouvi, foram as mais cruéis porque saíram das mulheres da minha família, detalhe: todas mães mas com nenhum sentimento de compaixão. Mas o Pai celestial me abençoou com um marido maravilhoso que sempre me apoiou, que sempre me fez ir além das minhas forças, Deus me deu o consolo e paz prometidos nas sagradas escrituras. E no futuro terei meu sonho realizado um pouco diferente do que sonhei, mas nem por isso menos esperado; no futuro seremos adotados como pais! ;)
ResponderExcluirLu, querida, conheço tua história de coragem num mundo muitas vezes cruel e julgador. Ouvimos o que não deveríamos ouvir, de pessoas que pensam serem capazes de saber o que é melhor para nós. Não falam com boas intenções, no entanto, pois do contrário silenciaram por respeito ou por amor. Falam por maldade ou por falta de empatia com o próximo. Por isso este texto, baseado na minha experiência, mas que serve para todas nós, incompreendidas e julgadas sem dó, pelas mais diversas razões: ou por termos dez filhos, ou por não termos nenhum. Que nosso silêncio impere quando nossos julgadores não forem dignos de ouvirem nossas palavras, mas que nossa voz se eleve sempre que necessário, silenciando os palpiteiros indesejados. Beijo, meu carinho imenso por ti!
ExcluirSuzy, palpitar ou julgar o número de filhos dos outros é de uma grosseria imensa, afinal cada casal tem o direito de criar a família que deseja. Ter apenas um ou muitos deve ser uma decisão madura e consciente. Vou lhe contar, sou mãe de apenas um filho e sou criticada tanto quanto aquelas que têm muitos, rsrs, Admiro e acho linda uma família grande, parabéns a você!
ResponderExcluirBeijos
Néia, chegamos a um consenso: o problema não está no número de filhos, mas nos palpiteiros sem noção! Que se calem, não queremos mais ouvi-los! rsrsrs Beijos, minha querida.
ExcluirUm dos grandes maus da humanidade ao meu ver é se meter em tudo :(
ResponderExcluirEu tenho um filho só, por opção e ouço o tempo todo "pq não tem mais", "faz a menina", faz um amiguinho pra ele", "ser filho único é ruim", "ter um filho só é ruim"...
Vc houve o que houve pq tem tres
Tem quem há de ouvir outro tanto pq tem 11 e quem há de ouvir caçambas de coisas pq não tem nenhum pq não quer
Assim como ouvem muito os que adotam
Como ouvem os que casam e se separam e casam de novo, os que não casam, os que são casados a décadas
os que são gordos, magros, altos, baixos, falantes, calados...
O remédio ao meu ver é ter convicção do que pensa, quer, não quer, mudar de opinião se der na telha (ou alguma telha ser na nossa cabeça), argumentos ou silêncio qd tiver se caso cheio,amor ao que tem e seguir tentando ao máximo e sempre não se meter na vida e opinião dos outros, além de recomendar meu mais novo desejo de cabeceira: que os outros sejam felizes de verdade, porque gente feliz não enche o saco
Bom demais te ler :)
Beijos, abraço, pulinhos de mãos dadas com seus filhos e que tenhamos um doce e saboroso novembro \o/
* Correções digitescas
ExcluirTroquei o d por s em: ...alguma telha DER na nossa cabeça...
E em: ...qd tiver DE saco cheio...
Tina, uma amiga e eu conversávamos justamente sobre essa mania, não sei se exclusiva de brasileiro mas certamente muito típica por aqui, de se meter na escolha do outro. Sugestões são bem-vindas, opinião todos devemos ter. Mas aquele palpite chato e grosseiro que chega como uma imposição, por favor, ninguém merece!
ExcluirE você está certíssima: felicidade a todos, pois gente feliz não cria confusão!
Beijos e mais beijos, até!
Suzy querida,
ResponderExcluirFiquei observando os lindos garotos da imagem e pensando se seriam seus filhos ou mera ilustração.
Fico impressionada como as pessoas gostam de palpitar sobre a vida alheia. Cada um sabe de si e de seus sonhos e desejos. O que seria ideal para um provavelmente não é ideal para outro. Como já lhe disse, optei por não ter filhos nesta encarnação, mas acompanhei o nascimento e desenvolvimento de todos os meus sobrinhos e os considero praticamente como filhos. Amo-os demais e faria qualquer coisa por eles.
Acho a maternidade a maior graça que uma mulher pode desejar. Filhos são bençãos e feliz da mulher que abraça a maternidade com amor e responsabilidade. É uma sublime missão e plena de alegrias, não obstante as preocupações naturais.
Você é uma mãezona. Curta mesmo o desenvolvimento dos seus amados filhotes, pois o tempo passa muito rápido e quando se percebe eles já estão adultos e independentes.
E que cada um cuide de sua vida-rsrsrs.
Lindos dias para você.
Beijossssssssssssss.
Vera, que cada um cuide de sua vida! rsrsrs Uma frase tão simples, mas que parece de tão difícil compreensão por tanta gente... rsrsrs
ExcluirVocê, ao contrário, é compreensiva ao extremo e capaz de assimilar o ponto exato da discussão proposta neste texto. Não tenho dúvidas de que você, tendo optado por não gerar filhos nesta vida, não deixa de ter um coração de mãe, coração esse que ama, cuida e protege seus sobrinhos. A escolha é sua e merece ser plenamente respeitada.
Grata pelo lindo comentário e o carinho peculiar, beijão!
Maravilhoso post! Faco das tuas palavras sabias as minhas. Em breve serei mae de tres e nao importa o q o mundo fala por ai, pq o mais importante eh como me sinto como mae.
ResponderExcluirParabéns pelo terceirinho(a), Iudmilla!!! Nosso sentimento em relação a maternidade é o que de fato importa, é o que gera alegria e proporciona o que chamamos de 'realização'. Um beijão!
ExcluirMaravilhoso post! Faco das tuas palavras sabias as minhas. Em breve serei mae de tres e nao importa o q o mundo fala por ai, pq o mais importante eh como me sinto como mae.
ResponderExcluirUau!!!! Sábias palavras!!! Tenho 5 abençoados filhos que são a minha maior riqueza!!!!!! Você descreveu com clareza e amor meus sentimentos com relação a maternidade. Parabéns pelo ótimo texto!!!!!!
ResponderExcluirContinue acrescendo doçura em nossos dias.
Com amor
Juliane
Obrigada, Juliane! Fico muito feliz por tê-la como leitora e por, de alguma forma, acrescentar doçura aos seus dias. Seu gentil comentário proporcionou o mesmo a mim, neste momento. Um super beijo, obrigada!
ExcluirUau, Suzy, seus argumentos renderam um texto maravilhoso.
ResponderExcluirAlgumas pessoas são máquinas de palpites, mesmo. Foi um deslize terrível esse de seu colega. É preciso pensar antes de falar, né?
Bom, concordo com tudo o que disse. É claro que não é fácil criar três filhos. Assim como pode ser difícil criar um só. E não estou só falando de dinheiro ou educação. É necessário dedicação, o que vocês nos mostrou que tem de sobra. E isso é lindo!
Os pais precisam analisar muitas coisas antes de darem seguimento a ideia de ter um filho. Qual o problema em ter mais de três? Ou cinco? Desde que a dedicação seja exímia, não há erro nisso.
A decisão é do casal. Não do mundo. É incabível ficar palpitando na vida familiar alheia, muitas vezes quando se tem a própria pra cuidar.
E não há nada melhor para os pais do que viver os melhores momentos de suas vidas ao lado de seus filhos. Não sou pai. Até estou um pouco longe de ser. Mas eu vejo nos meus pais.
Parabéns pelas crianças, pela dedicação e maternidade exemplares, Suzy!
Grande abraço, mamãe coruja!
Luís Fellipe, você pegou muito bem o ponto da responsabilidade. É isso aí, levar a sério a decisão de trazer um filho ao mundo. E, com essa responsabilidade, trazê-los conforme a decisão de cada casal.
ExcluirMamãe coruja, dá pra ver às léguas, né! rsrsrs
Obrigada, meu amigo, de coração! Um beijo.
adorei o texto e compartilho dos mesmos sentimentos e pensamentos. sofro constantemente o que sofreu nesta questão. isso me entristece mas temos que segui rem frente sabemos que estamos fazendo o que é certo!
ResponderExcluirOi Adriana, que bom receber seu comentário! Temos que seguir firmes, sim, pois as pessoas que nos criticam não conhecem plenamente nossas convicções, nossas crenças e nossos desejos pessoais - criticam com base em sua visão parcial dos fatos. Felizmente, não nos abalamos, mas usamos os instrumentos que temos para mostrar a alegria imensa que sentimos em ser mães, sim, de quantos filhos desejarmos, por que não?!
ExcluirBeijo, grata pelo comentário.
Que texto maravilhoso!!!
ResponderExcluirMe identifiquei muito com ele, pois tenho 4 dádivas que recebi do Pai Celestial e mais uma que não está mais comigo, mas espero tê-la novamente na eternidade!
Aproveitei e postei o texto no meu facebook e espero que muita gente passe a frequentar o seu blog, pois vi que tem textos maravilhosos!
Sucesso pra ti e parabéns pelo blog!
bjos
Obrigada pelo apoio, Sra Gomes! Parabéns por suas 5 dádivas, certamente terá cada uma delas ao seu lado na eternidade - assim cremos, não é?
ExcluirUm beijo, e minha gratidão.
que lindo texto! Obrigada por ter escrito exatamente o que sinto!
ResponderExcluirObrigada, Roberta! Obrigada a você, por comentar reiterando minhas palavras, reforçando esse que é um sentimentos de muitas mães que se regozijam com a maternidade!
ExcluirBeijão.
Olá. Achei que só eu era quase condenada por ter muitos filhos, pois tenho 9, então imagina o que já ouvi. Eu até criei uma resposta para aquela pergunta "Fechou a fábrica,né?" ou "Mas quantos filhos tu vais ter?" Eu respondo: "Primeiro eu pensei em ter 7, para cada um nascer num dia da semana. Bem, se repetir o dia, aí vou ter que ter 12, para cada um nascer num mês. E se repetir o mês, aí não vai ter jeito, vou ter que ter 23, para colocar os nomes com cada letra do alfabeto."
ResponderExcluirNara, que ótima resposta, vou utilizá-la também! rsrsrs
ExcluirParabéns pelos 9 filhos, quando são criados com amor e responsabilidade, são bem-vindos tantos quantos o Senhor quiser nos dar, não é assim?
Obrigada por sua presença aqui, beijos.
Oi Suzy :)
ResponderExcluirAlgumas pessoas tem a desagradável mania de 'palpitar o número de filhos'
que um casal deve ter.Isso é ridículo.
Se o casal tem 3 ou mais geralmente é criticado.
Mas quando tem só um,acredite,(assim como escreveu a Néia,as críticas também ocorrem!!).
Minha escolha pessoal,é apenas um filho e sei que ouvirei muitas críticas ainda!!
Bjs \o/
Clau, que coisa isso! Escrevi do meu ponto de vista, sendo criticada por ter três, mas é muito interessante ver que os palpites desagradáveis também recaem sobre os pais de filhos únicos... Como se houvesse uma receita única da felicidade familiar, que coisa absurda!
ExcluirBom tê-la aqui, viu! Beijão
ResponderExcluirSuzy, casualmente estou escrevendo algo sobre isso.
Vejo umas criaturas soltas por aí – que deveriam estar em tratamento psiquiátrico -, se metem tanto na vida dos outros, tumultuam tanto o meio de campo que conseguem nos levar à loucura. Conseguem essa proeza se você não se cuidar. Se você permitir.
Lindas suas crianças, Suzy!!!
Curta enquanto são pequenas, crescem muito depressa.
Beijo grande, e até!
Tais, já li seu texto no assunto, logo (quando puder) apareço para comentar.
ExcluirAgradeço pelo elogio aos meus pequenos, quero curtir cada minutinho, sim! E depois também, de uma outra forma, quando eles já estiverem crescidos...
Agradeço o comentário, beijos meus!
Sensacional. :)
ResponderExcluirNatália Moura - Mãe da Alice e da Mariana
Obrigada, Natália! Volte sempre, super mamãe! Beijos.
ExcluirSuzy, minha amiga, o que não falta é gente inconveniente metendo o bedelho na vida alheia! Será inveja, carência, será o quê que leva essas pessoas a querer nos encaixar nos seus moldes?... Já reparou como elas são sutis? Não nos criticam abertamente, se escondem por de trás de uma máscara de boas intenções com comentários ‘inocentes’ do tipo que vc citou: “Agora eles são crianças, mas crescerão e darão trabalho!”...“Não entendo como alguém pode ter três filhos”... Elas são assim, não se limitam a cuidar da própria vida, invadem nossa privacidade com palpites que não pedimos. Sei bem o que é isso, até as fotos dos meus filhos e netos que postei no meu blog incomodou, ouvi críticas. Não entendi... Críticas por eu sentir orgulho da minha família?!?!
ResponderExcluirFui lendo sua crônica e pensando, mas como é elegante essa minha amiga! Não deu a resposta na hora, respondeu aqui, no seu espaço com essa crônica comovente, linda, incomparável, que acariciou minha alma. Sim, filhos são a herança de Deus! Nosso bem mais precioso! Mas nem todos pensam assim, movidos pelo egoísmo calculam cifras, e quando eles crescem, querem é vê-los pelas costas, se livrar o quanto antes!
Sou da opinião que, querendo e podendo, quanto mais filhos, melhor, mas, não diria jamais a ninguém quantos filhos devem ter. Uma decisão tão pessoal que só cabe ao casal. Tbm tenho 3, mas meu número era acima de 5 viu!! kkkkk. AMOOO ser mãe, mas não fui boa parideira, infelizmente rsrs.
Ameeeeei de paixão essa crônica, sem dúvida a melhor, por enquanto. Vc possui uma lucidez que impressiona! Ameeeei que tenha postado essa foto das crianças, já me derreti no comentário lá no face quando vc a publicou. Tem mais é que mostrá-los mesmo e declarar todo seu orgulho em ser triplamente realizada e abençoada com filhos lindos, inteligentes e bem educados.
Bjos querida amiga! Já queria ter comentado antes, quando vc postou o link, mas a internet aqui da selva estava com problemas rsrs.
Sueli, fico feliz que a internet aí da selva tenha permitido a presença desse lindo comentário em meu espaço! rsrsrs
ExcluirTambém considero os filhos a herança de Deus, são tesouros inestimáveis, concedidos a nós como mordomia nesta terra - mas dos quais prestaremos contas algum dia! Por isso a importância de tê-los com responsabilidade, de amá-los e criá-los bem, zelando por eles por toda a vida! Nem consigo imaginar como alguém pode querer 'se livrar' dos filhos quando crescem, que loucura...
Felizmente, a palpitaria só atinge pessoas sem convicção. Não é nosso caso, né? rsrsrs Então seguimos felizes, com nossas escolhas que podem parecer estranhas aos outros, mas que são nossas e devem ser respeitadas.
Adoro quando você 'aparece', obrigada de coração! Beijos.
Amei sei texto, Suzy! É muito bom ler suas palavras mansas mas com cheias de convicções! Compartilho destes mesmos infortúnios... hehe Muitos filhos despertam todo tipo de comentário e opinião. E o fato de ainda não termos nos decidido se fechamos ou não "a fábrica" (hehe) causa mais espanto ainda! Amo tanto, de maneira tão forte e divina meus três meninos, que como disse, nunca poderia escolher qual não teria... ELES SÃO MINHA MAIOR E MELHOR ESCOLA, ORIENTAÇÃO E PORTO SEGURO! APRENDO COM ELES COISAS QUE NUNCA APRENDERIA DE QUALQUER OUTRA FORMA!!!!! Obrigada por compartilhar... grande abraço. Lili
ResponderExcluir